Módulo 8 - Português

Hoje vamos abordar um tema muito contestado e complexo, as relações amorosas.
Nem sempre este assunto é levado com a seriedade necessária uma vez que em pleno século XX esta pratica tende cada vez mais a ser banalizada pelos jovens.
As primeiras relações amorosas costumam ser muito intensas. Onde são vividas experiências inigualáveis e inesquecíveis.
Aparece muitas vezes, relacionada com este tema, a frase: “Aquela é a pessoa certa…”. A nosso ver, na realidade isto acontece, mas muitas vezes, mais tarde as pessoas acabam por mudar de opinião.
Na nossa opinião não existem nem nunca existiram relações perfeitas, existem sim intenções perfeitas, objectivos perfeitos e momentos perfeitos, proporcionados pelo cariz da relação.
Verificamos que as mudanças sócio-culturais ocorridas nas últimas décadas influenciaram directamente os relacionamentos amorosos. Sendo assim, encontraram-se muitas modificações nestes relacionamentos desde a década de 40-50 até a actualidade, principalmente no que se refere às atitudes do casal e a comunicação estabelecida entre estes.
Quando falamos em relações amorosas é costume associarmos a isto pedofilia e incesto.
A pedofilia está relacionada com a atracção sexual de um individuo adulto ou jovem por uma criança. Incesto é a relação sexual entre parentes próximos. É um tabu em quase todas as culturas humanas.
Penso que estas duas práticas deviam ser severamente punidas por lei porque para além de serem actos sórdidos e repugnantes vão contra os direitos humanos de cada pessoa.
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Romantismo

Realismo

- Recorda o passado e, de preferência, a Idade Média;
- A imaginação, a sensibilidade dominam a narrativa. Dá-se a interferência do narrador que, ora manifesta ou a sua simpatia ou repulsa , ora faz digressões;
- Linguagem declamatória, afectiva e espontânea com reticências, exclamações, interrogações, etc.;
- Gosto pela paisagem macabra e horrenda e pelo descritivo idealizado “locus horrendus”;
- Inspiração feita de arrebatamento;
- Ideais monárquicos
- Olha o futuro e tem fé na ciência e no progresso – consequência è novela realista - naturalista, poesia panfletária, gosto pelos temas contemporâneos;
- A observação do pormenor, a indiferença e a impassibilidade do narrador dominam a narrativa;
- Linguagem desafectada, corrente e equilibrada com aperfeiçoamento da forma;
- Gosto pela paisagem colorida e pelo minucioso e exacto;
- Criação feita de reflexão e análise;
- Ideais republicanos e socialistas.
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O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objectivo da realidade do ser humano.

Possuía um forte carácter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam directamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjectivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objectividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico.
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José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845 — Paris, 16 de Agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores Portugueses.Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância, de Os Maias e O crime do Padre Amaro, considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.
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O Naturalismo foi um movimento cultural relacionado às artes plásticas, literatura e teatro. Surgiu na França, na segunda metade do século XIX. Este movimento foi uma radicalização do Realismo.
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A escrita de Eça de Queirós modernizou a literatura portuguesa. Dono de uma língua feroz e um humor cáustico, foi um observador atento da sociedade do século XIX e, com a força das palavras, lutou contra a "ferrugem nacional".

Eça de Queirós era - ainda é - um antídoto contra o tédio. No meio de tanta literatura soturna do seu tempo, a sua escrita era um refresco. Os textos de Eça criaram o português moderno. A sua obra revelou uma capacidade de análise e distanciamento notáveis.

Foi um escritor realista, mas também um revolucionário e anarquista. Considerava que a literatura era uma forma de intervenção. Foi o início da Geração de 70, grupo que se afirmou pelo desejo de intervenção e renovação da vida política e cultural portuguesa.
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José Maria de Eça de Queirós nasceu em Novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade.

Foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826.

Foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna que em 1900 morreu. Nessa altura, foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra onde estudou direito.

Em 1866, Eça de Queirós terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo.

Em 1870 ingressou na Administração Pública, sendo nomeado administrador do Concelho de Leiria. Foi enquanto permaneceu nesta cidade, que Eça de Queirós escreveu a sua primeira novela realista, O Crime do Padre Amaro, publicada em 1875.

O seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires.

Aos 40 anos casou com Emília de Resende, com quem teve 4 filhos: Alberto, António, José Maria e Maria.

Morreu em 16 de Agosto de 1900, perto de Paris. Teve funeral de Estado. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.
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