Módulo 8 - Português

1.ª Estrofe faz referencia ao clima doentio da cidade;
2.ª Estrofe fala da vida saudável do campo ;
Da 3.ª à 7.ª estrofe é feita a descrição da cidade como limitação, repressão, doença e morte ;
8.ª à 12.ª estrofe existe uma descrição do campo tendo em atenção a sua fecundidade, espaço amplo de liberdade, saúde e vida;
Da 13.ª à 17.ª estrofe é feita a descrição da cidade novamente com as mesmas características negativas.

Localização no espaço:
Cidade: 1, 3, 4, 5, 6, 7 e 13, 14, 15, 16, 17 (estrofes);
Campo: 2, 8, 9, 10, 11, 12 (estrofes).
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Titulo Publicação em Local da Publicação
A forca
12.11.1873
Diário de Notícias (Lisboa)
Num tripúdio de corte rigoroso
12.11.1873
Diário de Notícias (Lisboa)
Ó áridas Messalinas
12.11.1873
Diário de Notícias (Lisboa)
Eu e ela
03.12.1873
Diário da Tarde (Porto)
Lúbrica
03.12.1873
Diário da Tarde (Porto)
Ao Diário Ilustrado
---.01.1874
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Ecos do realismo: Impossível!
20.01.1874
Diário da Tarde (Porto)
Ecos do realismo: Lágrimas
21.01.1874
Diário da Tarde (Porto)
Ecos do realismo: Proh pudor!
22.01.1874
Diário da Tarde (Porto)
Ecos do realismo: Manias!
23.01.1874
Diário da Tarde (Porto)
Heroísmos
07.02.1874
Diário da Tarde (Porto)
Cantos da tristeza
14.02.1874
Diário da Tarde (Porto)
Cinismos
12.03.1874
Diário da Tarde (Porto)
Fantasias do impossível:Caprichos
22.03.1874
Diário de Notícias (Lisboa)
Fantasias do impossível:Esplêndida
22.03.1874
Diário de Notícias (Lisboa)
Fantasias do impossível:Arrojos
22.03.1874
Diário de Notícias (Lisboa)
Vaidosa
--mid-1874
A Harpa (Porto)
Flores venenosas-I, Cabelos
18.10.1874
A Tribuna (Coimbra)
Melodias vulgares
04.12.1874
Jornal da Tarde (Porto)
Cadências tristes
27.12.1874
A Tribuna (Coimbra)
Deslumbramentos
----02.1875
Mosaico (Coimbra)
Humorismos de amor
11.04.1875
A Tribuna (Coimbra)
Ironias do desgosto
26.09.1875
A Tribuna (Coimbra)
Desastre
30.10.1875
O Porto
Nevroses
18.03.1875
O Porto
A débil/ Na cidade
---.11.1876
A Evolução (Coimbra)
Num bairro moderno
-------1878
Diário de Notícias (Brinde)
Merina
01.05.1878
Ocidente (Lisboa)
Sardenta
-------1878
Renascença (Porto)
Cristalizações
----06.1879
Revista de Coimbra
Noitada
24.08.1879
Novidades (Lisboa)
Num álbum
---09.1879
Boletim do Cancioneiro Português
Em petiz
29.09.1879
Diário de Notícias (Lisboa)
Manhãs brumosas
-late--1879
Renascença (Porto)
O sentimento dum ocidental
10.06.1880
Portugal a Camões (Porto)
Nós
05.09.1884
Ilustração Portuguesa
Provincianas
Humilhações
De verão
Subindo

De tarde
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1.
1.1 Este excerto situa-se na intriga secundária quando Pedro da Maia regressa a casa com Carlos da Maia bebé, depois de a sua esposa ter fugido com Tancredo. Depois de algum tempo, Pedro suicida-se.
1.2 Pedro da Maia sente-se triste e morto psicologicamente. Todo o ambiente à volta de Pedro mostra como ele se sentia. Ele estava no quarto escuro, húmido e frio. Como se a morte fosse anunciada.
1.3 Pedro da Maia estava num quarto escuro, frio e húmido (espaço). Lá fora chovia (tempo). Tudo isto está de acordo com o estado de espírito da personagem que se sente só, deprimido e morto psicologicamente.
1.4 Esta passagem da obra é fundamental para o desenvolvimento da personagem Carlos da Maia. O seu pai, Pedro da Maia, está prestes a suicidar-se. A partir dai, Carlos da Maia (ainda bebe) acaba por ser educado pelo avô que nada vai revelar sobre a existência da mãe Maria Monforte e da irmã Maria Eduarda.
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Carlos da Maia - vida pessoal e social - tempos,espaços,acontecimentos
Acontecimentos\Vida Pessoal


- Carlos regressa da viagem de formatura.
- Carlos instala-se na nova residência com o avô.
- Carlos monta um consultório no Rossio.
- Carlos equipa um laboratório num bairro de Lisboa.
- Carlos mostra intenções de exercer a profissão de médico e, até, de escrever um livro nessa área.
- Serão em casa de Afonso – joga-se, bebe-se, discute-se, vagamente, a situação do país.
- Carlos conhece os condes de Gouvarinho.
- Carlos vai visitar Ega na Vila Balzac.
-Carlos repara numa mulher que entra no hotel e se parece com uma deusa.
-Carlos é informado por Dâmaso que a mulher se chama Madame Castro Gomes e que ele conhece por terem viajado juntos.
- Carlos, Ega, Alencar, Dâmaso, Craft, e Jacob Cohen jantam no Hotel Central.
- À mesa discute-se literatura, Finanças, politica …
- Os comensais relevam comportamentos e atitudes pouco consentâneas com o seu estatuto social.
- Carlos é seguido e idolatrado por Dâmaso.
- Carlos vê novamente “aquela mulher”, no Aterro.
- Carlos toma conhecimento de que Gomes viajou para Sintra com os Castro Gomes.
- Carlos decide ir a Sintra procurar a mulher que o trai.
- A condessa de Gouvarinho procura Carlos.
- Carlos, em Sintra, tenta encontrar Maria Eduarda.
- Carlos imagina-se já a viver um romance com Mari Eduarda.
- Carlos, chamado por Dâmaso, visita os aposentos de Maria Eduarda, na ausência deste, em virtude da doença de sua filha.
- O médico sente-se atraído pelos objectos e roupas de Madame Castro Gomes.
-Soirée dos Cohen, falhada por Carlos, de onde Ega é posto fora por se descobrir a sua relação com Raquel.
- Carlos acha fastidioso o romance com a Gouvarinho.
- Carlos vê, à porta do Cruges, a pequena Rosa acompanhada pela mãe.
- Carlos vai às corridas de cavalos, onde procura incessantemente Madame Castro Gomes.
- Carlos aposta e ganha ao jogo, o que origina o comentário “sorte ao jogo…”.
- Surge a critica ao modo como as pessoas se comportam – a inconsciência num jogo do ser e do parecer.
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Carlos da Maia - vida pessoal e social - tempos,espaços,acontecimentos
Acontecimentos\Vida Pessoal

-Carlos visita Mme Castro Gomes(Mªeduarda)
-São percepcionadas as primeiras coincidências no par romântico(os nomes:Eduardo/a;asparencenças de Mª Eduarda com Afonso - ambos eram anticlericais e bondosos).
-Carlos e Maria Eduarda envolveram-se fisicamente.
-Maria Eduarda tenta conversar o seu passado a Carlos mas ele não a quer ouvir.
-Carlos propõe que fujam.
-Carlos prepara o ninho para os dois.
-Carlos rompe o romance com Gouvarinha
-Maria Eduarda visita o ramalhete e vê o retrato do pai de Pedro da Maia. Ela reconhece semelhanças entre Carlos e a sua mãe.
-Castro Gomes visita Carlos e revela-lhe a verdadeira
história de Maria Eduarda.
-Maria Eduarda conta o seu passado a Carlos e atribui as culpas a mãe.
-Carlos pergunta-lhe se ela quer casar com ele.
-MªEduada conta o seu passadoa Carlos(analepse),eatribui as culpas à mãe pelo tipo de vida que leva.
-Carlos compra o jornal "A corneta do diabo" onde esta publicado a carta de damaso que da conta com sua relação com Maria Eduarda.
-Guimarães revela a Ega o grau de parentesco entre Carlos e MªEduarda (agnórise)
-Ega conta a vilaça o incesto e os dois revelam-no a Carlos.
-Afonso sabe por Carlos o sucedido.
-Carlos pratica conscientemente o incesto.
-Afonso apercebe-se do incesto consciente do neto.
-Afonso morre no jardim do ramalhete.
-Ega comunica o incesto a Mª Eduarda
-Carlos parte em viagem pelo mundo(América, Japão) para se distrair.
-Carlos regresssa da sua viagem, encontra-se com Ega e visita o Ramalhete.
-Ambos comentam o provincianismo português.
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O Que Acontceu: Ano 1820 e seguintes
Casamento com Aonco com Maria eduada da Runa
Nascimento de Pedro de Maia
Busca em casa de Afonso, originadas pelo facto
Exílio dos Maias em Inglaterra
Encerramento da casa de Benfica
Padre Vasques é chamado a orientar a educação do Pedro
Educação tradicional de Pedrinho
Infelicidade de Maria Eduarda
Regresso à casa de Benfica
Agravamento do estado de saúde de Maria Runa, que a conduzira á à morte
Vida dissoluta do filho
Pedro conhece Maria Monforte 
Afonso opõe-se ao relacionamento de Pedro e Maria
Pedro abandona a casa de Benfica e o pai saindodo país com Maria Monforte 

Felicidade de pedro e maria em Itália
Maria mostra-se volúvel; mudam-se para paris e posteriormente para Portugal 
Nascimento de Maria Eduarda
Vida social “agitada” em arroios
Centralidade de Maria na vida familiar e social
Nascimento de Carlos da Maia
Maria abandona Pedro, fugindo com trancredo e levando consigo a filha

Pedro-Personagens
Afonso-Personagens
Regresso de pedro à casa de Benfica,trazendo consigo o filho, Carlos.
Suicídio de Pedro
Encerramento da casa de Benfica
Afonso parte como neto para Santa Olávia, em Resende

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Nos Maias podemos encontrar três tipos de espaço: o espaço físico, o espaço social e o espaço psicológico.


Espaço Físico
Exteriores
A maior parte da narrativa passasse em Portugal, mais concretamente em Lisboa e arredores.                                                
Em Santa Olávia passasse a infância de Carlos. É também para lá que este foge quando descobre a sua relação incestuosa com a irmã.                                                                                                                                                                                Em Coimbra passam-se os estudos de Carlos e as suas primeiras aventuras amorosas.                                                       
É em Lisboa que se dão os acontecimentos que levam Afonso da Maia ao exílio; é em Lisboa que sucedem os acontecimentos essenciais da vida de Pedro da Maia; e é também lá que decorre a vida de Carlos que justifica o romance - a sua relação incestuosa com a irmã.                                                                              
O estrangeiro surge-nos como um recurso para resolver problemas. Afonso exila-se em Inglaterra para fugir à intolerância Miguelista; Pedro e Maria vivem em Itália e em Paris devido à recusa deste casamento pelo pai de Pedro. Maria Eduarda segue para Paris quando descobre a sua relação incestuosa com Carlos. O próprio resolve a sua vida falhada com a fixação definitiva em Paris.                       
Deve referir-se como importante espaço exterior Sintra, palco de vários encontros, quer relativos à crónica de costumes, quer à relação amorosa dos protagonistas.

Interiores
Vários são os espaços interiores referidos n' Os Maias, portanto, destacamos os mais importantes.                                                            
No Ramalhete podemos encontrar: o salão de convívio e de lazer, o escritório de Afonso, que tem o aspecto de uma "severa câmara de prelado", o quarto de Carlos, "como um ar de quarto de bailarina", e os jardins.                                                                  A acção desenrola-se também na vila Balzac, que reflecte a sensualidade de João da Ega. É referido também na obra, o luxuoso consultório de Carlos que revela o seu diletantismo e a predisposição para a sensualidade.
A Toca é também um espaço interior carregado de simbolismo, que revela amores ilícitos. São ainda referidos outros espaços interiores de menor importância como o apartamento de Maria Eduarda, o Teatro da Trindade, a casa dos Condes de Gouvarinho, o Grémio, o Hotel Central os hotéis de Sintra, a redacção d' A Tarde e d' A Corneta do Diabo, etc.
 

Espaço Psicológico
O espaço psicológico é constituído pela consciência das personagens e manifesta-se em momentos de maior densidade dramática. É sobretudo Carlos, que desvenda os labirintos da sua consciência. Ocupando também Ega, um lugar de relevo.            Destacamos, como espaço psicológico, o sonho de Carlos no qual evoca a figura de Maria Eduarda; nova evocação dela em Sintra; reflexões de Carlos sobre o parentesco que o liga a Maria Eduarda; visão do Ramalhete e do avô, após o incesto; contemplação de Afonso morto, no jardim.                                                                     
Quanto a Ega, reflexões e inquietações após a descoberta da identidade de Maria Eduarda.                                                          
O espaço psicológico permite definir estas personagens como personagens modeladas.



Espaço Social
O espaço social comporta os ambientes (jantares, chás, soirés, bailes, espectáculos), onde actuam as personagens que o narrador julgou melhor representarem a sociedade por ele criticada - as classes dirigentes, a alta aristocracia e a burguesia.
Destacamos o jantar do Hotel Central, os jantares em casa dos Gouvarinho, Santa Olávia, a Toca, as corridas do Hipódromo, as reuniões na redacção d' A Tarde, o Sarau Literário no Teatro da Trindade - ambientes fechados de preferência, por razões de elitismo.           
O espaço social cumpre um papel puramente crítico.
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